Atividade para impressão - texto para análise - LPO8_05SQA08
Plano de Aula
Plano de aula: A impessoalidade no resumo
Plano 8 de uma sequência de 15 planos. Veja todos os planos sobre Resumo de textos da área de Ciências Humanas
Sobre este plano
Este slide não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.
Sobre esta aula: esta é 8ª aula de uma sequência de 15 planos de aula com foco no gênero Resumo e no campo de atuação das práticas de estudo e pesquisa. A aula faz parte do módulo de Análise linguística/semiótica.
Materiais necessários: Computador, projetor, caderno, lápis, lápis de cor, canetinha ou giz de cera, borracha, cópia dos resumos.
O texto analisado nesta aula é um resumo da área de história. Para garantir uma boa condição de análise dos elementos propostos para essa aula, é interessante que seja feita uma leitura prévia com os alunos. Essa leitura antecipada poderá contar, se possível, com a presença do professor de história, a fim de que o conhecimento histórico abordado no texto seja compreendido pelos alunos. Esse texto já foi utilizado na aula 07 desta sequência. Para esta aula, é necessário que os alunos conheçam a estrutura da voz passiva sintética.
Informações sobre o gênero: O resumo reúne e apresenta, de maneira concisa, coerente e frequentemente seletiva as informações básicas de outro texto (texto de origem). Ademais, trata-se de sintetizar o texto de origem preservando integralmente suas ideias. Convém salientar que o texto de origem pode ter diferentes gêneros, a saber: filmes, livros, artigos, monografias ou outros gêneros textuais.
Dificuldades antecipadas: A mobilização de articuladores referenciais traz grandes desafios para os alunos na medida de reconhecer seus referentes.
Referências sobre o assunto:
FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e Coerência Textuais. 11.ed. São Paulo : Ática, 2009.(Princípios).
INSTITUTO NET CLARO. Resumo: conheça algumas estratégias. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=8sZmLtMRz4g>. Acesso em: 16 jan. 2019.
KOCH, Ingedore G. Villaça & TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Texto e Coerência. 2ª. Ed. São Paulo: Cortez, 1993.
LEITE, M. O Resumo. São Paulo: Paulistana, 2006.
MACHADO, A.; LOUSADA, E.; ABREU-TARDELLI, L. Resumo. São Paulo: Parábola, 2004.
ROJO, R.; BARBOSA, J. Como se organizam os gêneros. In: ____. Hipermodernidade, multiletramentos e gêneros discursivos. São Paulo: Parábola, 2015.
Tema da aula
Tempo sugerido: 1 minuto
Orientações:
- Projete o slide para os alunos e pergunte o que o tema da aula sugere para eles. Ouça a resposta e não faça interferências. Esse é um momento destinado a levantar hipóteses sobre o que eles irão aprender nesta aula.
- O texto-fonte do resumo está disponível neste link: http://www.scielo.br/pdf/rsocp/v25n62/0104-4478-rsocp-25-62-0063.pdf - acesso em 13/01/2019
Introdução
Tempo sugerido: 15 minutos
Orientações:
- Projete o slide e pergunte aos alunos a diferença entre textos pessoais e impessoais. Pergunte que aspecto de um texto faz com que ele seja pessoal e quais marcas linguísticas ele deve trazer. Espera-se que eles percebam que nos textos “pessoais” é possível perceber a presença do autor do texto: o “eu” ou o “nós” está presente. Já no texto impessoal, a marca do “eu” não deve aparecer, o enfoque deve recair sobre o assunto tratado.
- Peça para os alunos listarem, no caderno, dois gêneros já estudados previamente por eles cuja construção seja impessoal e dois cuja construção seja pessoal.
- Peça para que alguns alunos voluntários leiam suas respostas e justifiquem-nas. As possibilidades de respostas, nessa etapa, são grandes e podem variar de acordo com o conhecimento prévio dos alunos; por isso, é importante estimulá-los a dar respostas variadas e observar as justificativas dadas. Alguns gêneros pessoais que podem surgir: carta, artigo de opinião, crônica, resenha, poema. Gêneros impessoais: resumo, sinopse, textos dissertativos, ensaios acadêmicos.
Introdução
Orientações:
- Projete o slide e peça para que um aluno leia o parágrafo a seguir. Relembre com os alunos que esse é o primeiro parágrafo do resumo trabalhado previamente.
- Pergunte se eles julgam esse trecho pessoal ou impessoal e de que forma eles podem justificar a resposta dada. Espera-se que eles digam que o texto é impessoal pois não há marcação de primeira pessoa “eu”, autor do artigo.
- Peça para que os alunos observem a primeira forma verbal que aparece no texto; “trata”. Questione qual o sujeito dessa forma verbal. Espera-se que os alunos percebam que o sujeito é “o artigo”.
- Peça para eles identificarem as outras formas verbais presentes no parágrafo. À medida que eles forem dizendo, grife-as na projeção ou transcreva-as no quadro. As formas verbais são “é” e “sugerindo-se”.
- Peça para eles identificarem o sujeito de cada uma delas: “Sua principal contribuição” e “insuficiência da explicação clássica sobre o período.”
- Chame a atenção deles para o fato de que, nas três formas verbais, os sujeitos estão relacionados ao objeto de estudo do texto e não ao autor.
- Caso seja necessário, relembre a estrutura da voz passiva sintética: VTD+SE, sem a presença do agente da passiva. Mostre aos alunos que essa estrutura faz com que o agente da ação (agente da passiva), por não aparecer no texto, perca por completo a sua importância. Neste caso, todo o enfoque recai sobre o que é sugerido e não sobre quem sugere.
Desenvolvimento
Tempo sugerido: 25 minutos
Orientações:
- Divida os alunos em duplas, e coloque as duplas em fileiras. Cuide para que cada dupla seja formada por um aluno que tenha facilidade nos tópicos vistos até agora e por um com dificuldade. A formação de duplas heterogêneas é importante para que possa haver troca entre os alunos e ajuda mútua.
- Peça para que cada dupla escolha uma cor de lápis de cor/canetinha. O ideal é que, numa mesma fileira, as cores não se repitam. Assim, teremos dupla verde, dupla azul, dupla vermelha e dupla amarela, por exemplo.
- Proponha aos alunos um jogo:
- Cada dupla irá receber cópias do texto e terá um tempo específico (03 minutos) para encontrar o maior número possível de estratégias de impessoalização. Eles devem grifar as estratégias encontradas. Ao término dos 03 minutos, o texto deve ser passado à dupla de trás (a última dupla deve entregar seu texto à primeira dupla da fileira), cada dupla terá mais 03 minutos para grifar, no texto dos colegas, novas estratégias de impessoalização. Repita essa estratégia por 03 vezes, totalizando 09 minutos.
- Controle o tempo (03 minutos) e dê o comando de troca.
- O objetivo do jogo é tornar a busca mais dinâmica e socializar os olhares para o texto. É provável que as duplas nem sempre grifem a mesma estratégia. Por exemplo, uma dupla encontra com mais facilidade a voz passiva e outra os sujeitos que se referem ao próprio texto. Na troca de atividades, esses múltiplos olhares serão trocados sem a necessidade de socialização verbal.
- Ao final da terceira rodada, peça para que cada dupla retome sua atividade (elas devem ter nome para identificação). Diga que a próxima etapa do trabalho será identificar essas estratégias, encontradas pelos colegas.
Material complementar:
Para imprimir o texto para análise, acesse aqui.
Desenvolvimento
Orientações:
- Projete o slide com a legenda e peça para que cada dupla classifique as estratégias grifadas de acordo com a legenda.
- Após isso, leia com os alunos o texto em voz alta, conferindo o que as duplas trazem como estratégias identificadas.
- Depois da leitura e conferência. relembre aos alunos que o autor do resumo lido é, também, o autor do artigo. Diante dessa informação, peça para que eles levantem hipóteses: por que o autor não usou a expressão “meu artigo” ou “o artigo que escrevi” ou “meu texto” ou, ainda, “eu defendo” ou “eu levanto a hipótese”... Espera-se que os alunos percebam que a primeira pessoa é retirada desse trecho porque o enfoque deve recair sobre o artigo e não sobre quem o escreveu. O autor não é o centro do texto e sim a mensagem que ele quer passar, no caso, seu objeto de estudo e suas descobertas.
- Sugira que alguns alunos leiam trechos do texto colocando-o em primeira pessoa, evidenciado o autor do artigo. Essa leitura pode ser feita em voz alta e de improviso. Pergunte se houve alguma alteração no sentido do texto. Espera-se que eles percebam que há uma alteração, pois ao colocar a primeira pessoa, evidencia-se o autor/agente da pesquisa e não a descoberta.
Material complementar:
Para acessar a resolução da atividade, acesse aqui.
Desenvolvimento
Orientações:
- Projete o slide e peça para os alunos lerem as duas versões da mesma passagem. Chame a atenção para o fato de que ambas são construções impessoais, mas há uma diferença de sentido entre elas. Pergunte aos alunos qual seria essa diferença e por que ela ocorre. Espera-se que eles percebam que o uso da passiva dá ênfase para o sujeito, no caso, “hipóteses”, fazendo com que o enfoque recaia sobre as hipóteses propostas; já na construção que traz voz ativa, o enfoque recai sobre o artigo e as hipóteses ficam em segundo plano.
- Peça para eles levantarem hipóteses do porquê a primeira versão é a escolhida pelo autor. Espera-se que eles percebam que o objetivo do resumo é divulgar o estudo feito, quais hipóteses foram criadas, a que resultados se chegou, por isso a escolha da passiva sintética.
Material complementar:
Para acessar a resolução da atividade, acesse aqui.
Fechamento
Tempo sugerido: 9 minutos
Orientações:
- Projete a pergunta do slide e ouça as respostas. Espera-se que os alunos digam que um resumo deve ser impessoal pois ele é a síntese de um outro texto. O enfoque, nessa síntese, não é o autor do resumo e sim o texto a ser resumido e as informações ali presentes.
- Depois da discussão, pergunte quais são as estratégias que eles podem utilizar para impessoalizar um resumo: uso da voz passiva ou a informação dada como sujeito agente. Não utilizar a primeira pessoa.
- Proponha que os alunos redijam, no caderno, uma frase para registrar as estratégias vistas e informe que elas, junto com os elementos coesivos estudados na aula 07 serão importantes no momento em que eles forem redigir o resumo de um texto. Sugira que a frase seja colocada próxima àquela escrita na aula 07.
Para o professor
Sugestão de adaptação para ensino remoto
Recursos indicados
Necessários: canais de envio de mensagens, vídeos e áudios, como WhatsApp ou similares. Dependendo da realidade de cada escola, você também pode encaminhar as atividades como documento impresso.
Opcional: Google Meet (tutorial disponível aqui).
Tema
Encaminhe aos alunos o slide do plano original via WhatsApp. Pergunte o que o tema da aula (A impessoalização no discurso dos resumos) sugere para eles. Ouça a resposta e não faça interferências. Esse é um momento destinado a levantar hipóteses sobre o que eles irão aprender nesta aula. (O texto-fonte do resumo está disponível aqui.)
Introdução
Compartilhe o slide referente à Introdução (veja no plano original), junto a alguns questionamentos: a. Qual a diferença entre textos pessoais e impessoais?; b. Qual aspecto de um texto faz com que ele seja pessoal e quais marcas linguísticas ele deve trazer? Espera-se que eles percebam que nos textos “pessoais” é possível perceber a presença do autor do texto: o “eu” ou o “nós” está presente. Já no texto impessoal, a marca do “eu” não deve aparecer, o enfoque deve recair sobre o assunto tratado. Peça para os alunos listarem, no caderno, dois gêneros já estudados previamente por eles cuja construção seja impessoal, e dois cuja construção seja pessoal. Peça que alguns alunos voluntários leiam suas respostas e as justifiquem. As possibilidades de respostas, nessa etapa, são grandes e podem variar de acordo com o conhecimento prévio dos alunos; por isso, é importante estimulá-los a dar respostas variadas e observar as justificativas dadas. Alguns gêneros pessoais que podem surgir: carta, artigo de opinião, crônica, resenha e poema. Gêneros impessoais: resumo, sinopse, textos dissertativos e ensaios acadêmicos. Compartilhe também o 2º slide da Introdução e peça que leiam. Relembre com os alunos que esse é o primeiro parágrafo do resumo trabalhado previamente. Pergunte se eles julgam esse trecho pessoal ou impessoal, e de que forma eles podem justificar a resposta dada. Espera-se que eles digam que o texto é impessoal, pois não há marcação de primeira pessoa (“eu”) do autor do artigo. Peça que os alunos observem a primeira forma verbal que aparece no texto: “trata”. Questione qual o sujeito dessa forma verbal. Espera-se que os alunos percebam que o sujeito é “o artigo”. Peça para eles identificarem as outras formas verbais presentes no parágrafo. As formas verbais são “é” e “sugerindo-se”. Solicite que identifiquem o sujeito de cada uma delas: “Sua principal contribuição” e “insuficiência da explicação clássica sobre o período”. Chame a atenção deles para o fato de que, nas três formas verbais, os sujeitos estão relacionados ao objeto de estudo do texto e não ao autor. Caso seja necessário, relembre a estrutura da voz passiva sintética: VTD+SE, sem a presença do agente da passiva. Mostre aos alunos que essa estrutura faz com que o agente da ação (agente da passiva), por não aparecer no texto, perca por completo a sua importância. Nesse caso, todo o enfoque recai sobre o que é sugerido e não sobre quem sugere. Observação: os alunos deverão registrar suas respostas no caderno da aula.
Desenvolvimento
Divida os alunos em quartetos (organize previamente os quartetos, cuidando para que sejam formados por alunos que tenham facilidade nos tópicos vistos até agora e também por aqueles com mais dificuldade, ou seja, grupos heterogêneos). Peça que os grupos escolham uma cor que os represente. Assim, teremos grupo verde, grupo azul, vermelho e amarelo, por exemplo. Proponha aos alunos um jogo: o grupo verde receberá um texto para análise e terá um tempo específico (em torno de 10 minutos) para se reunir por chamada de vídeo ou por plataforma de webconferência, como Google Meet ou Zoom, e encontrar o maior número possível de estratégias de impessoalização. Eles devem grifar as estratégias encontradas com sua respectiva cor. Ao término do tempo previsto, o texto, já grifado, deve ser passado a outro grupo. Cada grupo terá mais 10 minutos para grifar no texto estratégias perceptíveis de impessoalização sempre com sua devida cor. O objetivo do jogo é tornar a busca mais dinâmica e socializar os olhares para o texto. É provável que os grupos nem sempre grifem a mesma estratégia. Por exemplo: um grupo encontra com mais facilidade a voz passiva e outro encontra os sujeitos que se referem ao próprio texto. Na troca de atividades, esses múltiplos olhares serão trocados sem a necessidade de socialização verbal. Material complementar: texto para análise, disponível aqui. Se possível, crie uma webconferência para que você possa, junto à turma, analisar as estratégias grifadas e classificá-las. (Se não for possível, classifique você as estratégias previamente grifadas e as encaminhe à turma para análise.) Relembre os alunos de que o autor do resumo lido é também o autor do artigo. Diante dessa informação, peça que eles levantem hipóteses: por que o autor não usou a expressão “meu artigo”, ou “o artigo que escrevi”, ou “meu texto”, ou ainda “eu defendo”, ou “eu levanto a hipótese”? Espera-se que os alunos percebam que a primeira pessoa é retirada desse trecho porque o enfoque deve recair sobre o artigo e não sobre quem o escreveu. O autor não é o centro do texto, e sim a mensagem que ele quer passar; no caso, seu objeto de estudo e suas descobertas. Sugira que alguns alunos leiam trechos do texto colocando-o em primeira pessoa, evidenciando o autor do artigo. Essa leitura pode ser feita em voz alta e de improviso. Pergunte se houve alguma alteração no sentido do texto. Espera-se que eles percebam que há alteração, pois, ao colocá-lo em primeira pessoa, evidencia-se o autor/agente da pesquisa e não a descoberta. (A resolução da atividade está disponível aqui.) Compartilhe o 3º slide do Desenvolvimento, no plano original, e peça para os alunos lerem as duas versões da mesma passagem. Chame a atenção para o fato de que ambas são construções impessoais, mas há uma diferença de sentido entre elas. Pergunte aos alunos qual seria essa diferença e por que ela ocorre. Espera-se que eles percebam que o uso da voz passiva dá ênfase ao sujeito, no caso, “hipóteses”, fazendo com que o enfoque recaia sobre as hipóteses propostas; já na construção que traz a voz ativa, o enfoque recai sobre o artigo e as hipóteses ficam em segundo plano. Peça para levantarem hipóteses: por que a primeira versão é a escolhida pelo autor? Espera-se que eles percebam que o objetivo do resumo é divulgar o estudo feito, quais hipóteses foram criadas, a que resultados se chegou, por isso a escolha da passiva sintética. (A resolução da atividade está disponível aqui.) Peça que registrem suas respostas no caderno da aula.
Fechamento
Questione os alunos, por meio de áudio no WhatsApp: por que é importante que um resumo seja impessoal? Peça que criem mapas mentais explicando a importância da impessoalidade nos resumos. Solicite que compartilhem seus mapas com a turma no grupo do WhatsApp.
Convite às famílias
Os responsáveis poderão auxiliar os alunos com a criação do mapa mental. Para isso, peça que lembrem os alunos sobre a importância de um mapa mental ser sucinto, interessante, para que possa ser utilizado como recurso visual (mnemônico).
Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores NOVA ESCOLA
Professor-autor: Ana Carolina Alecrim Benzoni
Mentor: Débora Souza
Especialista: Isabel Fernandes
Título da aula: A impessoalidade no resumo
Finalidade da aula: Identificar estratégias de impessoalização na redação de um texto e sua importância para a construção de um resumo.
Ano: 8º ano do Ensino Fundamental
Gênero: Resumo
Objeto(s) do conhecimento: Morfossintaxe / Semântica / Fono-ortografia
Prática de linguagem: Análise Linguística / Semiótica
Habilidade(s) da BNCC: EF08LP13/ EF08LP14 / EF08LP04.
Sobre esta aula: esta é 8ª aula de uma sequência de 15 planos de aula com foco no gênero Resumo e no campo de atuação das práticas de estudo e pesquisa. A aula faz parte do módulo de Análise linguística/semiótica.
Materiais necessários: Computador, projetor, caderno, lápis, lápis de cor, canetinha ou giz de cera, borracha, cópia dos resumos.
O texto analisado nesta aula é um resumo da área de história. Para garantir uma boa condição de análise dos elementos propostos para essa aula, é interessante que seja feita uma leitura prévia com os alunos. Essa leitura antecipada poderá contar, se possível, com a presença do professor de história, a fim de que o conhecimento histórico abordado no texto seja compreendido pelos alunos. Esse texto já foi utilizado na aula 07 desta sequência. Para esta aula, é necessário que os alunos conheçam a estrutura da voz passiva sintética.
Informações sobre o gênero: O resumo reúne e apresenta, de maneira concisa, coerente e frequentemente seletiva as informações básicas de outro texto (texto de origem). Ademais, trata-se de sintetizar o texto de origem preservando integralmente suas ideias. Convém salientar que o texto de origem pode ter diferentes gêneros, a saber: filmes, livros, artigos, monografias ou outros gêneros textuais.
Dificuldades antecipadas: A mobilização de articuladores referenciais traz grandes desafios para os alunos na medida de reconhecer seus referentes.
Referências sobre o assunto:
FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e Coerência Textuais. 11.ed. São Paulo : Ática, 2009.(Princípios).
INSTITUTO NET CLARO. Resumo: conheça algumas estratégias. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=8sZmLtMRz4g>. Acesso em: 16 jan. 2019.
KOCH, Ingedore G. Villaça & TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Texto e Coerência. 2ª. Ed. São Paulo: Cortez, 1993.
LEITE, M. O Resumo. São Paulo: Paulistana, 2006.
MACHADO, A.; LOUSADA, E.; ABREU-TARDELLI, L. Resumo. São Paulo: Parábola, 2004.
ROJO, R.; BARBOSA, J. Como se organizam os gêneros. In: ____. Hipermodernidade, multiletramentos e gêneros discursivos. São Paulo: Parábola, 2015.