Contexto - charge e mapas
Plano de Aula
Plano de aula: A luta pela Independência de Cuba, último domínio colonial espanhol
Plano 4 de uma sequência de 5 planos. Veja todos os planos sobre Lutas pela independência da América Latina
Sobre este plano
Este slide em específico não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você possa se planejar.
Este plano está previsto para ser realizado em uma aula de 50 minutos. Serão abordados aspectos que fazem parte do trabalho com a habilidade EF08HI13, de História, que consta na BNCC. Como a habilidade deve ser desenvolvida ao longo de todo o ano, você observará que ela não será contemplada em sua totalidade aqui e que as propostas podem ter continuidade em aulas subsequentes.
Materiais necessários: Data show para projetar as imagens. Se não houver essa possibilidade, leve a cópia impressa dos mapas e dos textos.
Material complementar:
Contexto - documentos:
Documentos da Problematização:
Trecho do jornal Estado de S. Paulo a respeito do início da segunda Guerra de Independência de Cuba (22 de julho de 1895):
Alerta de José Martí sobre os interesses dos Estados Unidos no processo de independência de Cuba:
Trecho de artigo acadêmico sobre o apagamento da participação dos negros na Independência de Cuba:
Para saber mais:
Socialismo - Segundo os filósofos alemães, “somente o proletariado (trabalhadores assalariados do campo e da cidade) é uma classe revolucionária. Por isso deveria tomar o poder político das mãos da burguesia por meio de uma revolução e implantaria a ditadura do proletariado, a qual deveria vigorar só até eliminarem-se as desigualdades sociais.
Com o fim das desigualdades, dizia Marx, a ditadura do proletariado chegaria ao fim e o socialismo cederia seu lugar ao comunismo. Na sociedade comunista, uma sociedade sem classes, não haveria exploração econômica nem outras formas de injustiça social.”
Fonte: BOULOS JÚNIOR, Alfredo. História: sociedade & cidadania, 8º ano. São Paulo: FTD, 2015. p. 297.
Biografia: José de San Martí “nasceu em Yapeyú, povoado da atual província de Corrientes, em 25 de fevereiro de 1778. Seu pai era um militar espanhol que estava no Rio da Prata a mando da Coroa. Aos 6 anos de idade, a família voltou à Espanha, onde San Martín estudou, tendo ingressado na carreira militar. [...]
Recebia regularmente notícias de Buenos Aires, onde, a partir de 1810, havia começado o movimento pela Independência. Como membro de uma sociedade secreta que defendia as ideias liberais, estava convencido de que era preciso combater o Antigo Regime. Assim, em 1812, decidiu abandonar sua carreira na Espanha e dirigir-se ao Prata. No próprio ano de sua chegada, [...] assumiu o comando de um regimento que venceu os espanhóis na batalha de São Lourenço. A ideia das Províncias Unidas do Rio da Prata foi proclamada em Tucumán em 9 de julho de 1816.”
Fonte: PRADO, Maria Ligia; PELLEGRINO, Gabriela. História da América Latina. São Paulo: Contexto, 2014. p. 30.
Para que os alunos aprendam a interpretar fontes históricas, é muito importante que você não forneça a eles as informações básicas sobre a fonte histórica antes da leitura de cada uma delas. Não comece a aula com uma exposição sobre o contexto histórico destes documentos, pois isso os impediria de construir o Contexto com base nas fontes, que é o objetivo central da aula de História.
Objetivo
Tempo sugerido: 2 minutos.
Orientações: Apresente o objetivo aos alunos, escrevendo-o no quadro ou lendo-o para a turma. Se estiver fazendo uso do projetor, apresente este slide e faça uma leitura coletiva. É muito importante começar com a apresentação do objetivo para que os estudantes entendam a proposta e compreendam qual a expectativa de aprendizado no fim da aula.
Contexto
Tempo sugerido: 8 minutos.
Orientações: Inicie a aula apresentando esta charge que se refere à Independência cubana, indicando a participação dos Estados Unidos neste processo - algo que será mais bem analisado nas fontes da Problematização. A ideia é chamar atenção da turma para contextualizar o processo emancipatório de Cuba. Peça aos alunos que observem a imagem e provoque os seguintes questionamentos:
- Quem é o personagem vestido de tons mais escuros, ao fundo? Como ele está sendo representado?
- Quem é o personagem que aparece mais ao centro da figura? Como ele está sendo representado?
- Quem é a mulher presente na imagem? Como ela está sendo representada?
- O que o autor quis representar nesta charge?
Espera-se que os alunos identifiquem que o personagem ao fundo corresponde à Espanha e está sendo mostrada como um vilão malvado. Já o personagem ao centro da imagem está representado os Estados Unidos como um herói com gestos paternais como passar a mão na cabeça da filha, protegendo-a. A mulher indefesa (como se fosse uma donzela em perigo) seria Cuba. O autor está querendo representar que Cuba não tinha condições de defender sozinha da opressão da Espanha, sua metrópole, e contou com a ajuda e proteção dos Estados Unidos para sair de sua situação degradante. É interessante refletir que Cuba é apresentada como uma figura feminina, frágil, indefesa e incapaz de se defender sozinha, como se tal imagem jamais pudesse corresponder a uma figura masculina.
Caso não seja possível projetar a charge, o professor pode levar a imagem impressa.
Fonte: Taylor, Jay. ‘O melodrama cubano’. Desenhos animados americanos por C. Jay Taylor, 1896. Disponível em: https://pt-static.z-dn.net/files/d99/bf297b19824ea900b73cf5f0ca989e23.png Acesso em: 19/2/2019.
Contexto
Orientações: Este mapa apresenta a divisão da América Latina antes das independências. A ideia é que os alunos percebam como estava dividido o território quando estavam sob domínio das metrópoles europeias e entendam que ele é diferente na atualidade, devido a mudanças ocorridas nos últimos séculos. Neste momento, provoque alguns questionamentos com base na observação dele:
- O que o mapa está representando?
- Quais as principais diferenças deste mapa para a América Latina atual?
- Por que vários países atuais não estão no mapa?
- Cuba, assunto desta aula, aparece no mapa?
Espera-se que os alunos identifiquem que o mapa está representando a América Latina no século XVIII, ou seja, quando ainda estavam sob domínio das metrópoles europeias. Entre as diferenças, além das variações de formas dos territórios, espera-se que percebam que havia menos divisões e que vários países conhecidos deles ainda não existiam - o que deve fazê-los refletir que esta divisão foi feita por portugueses e espanhóis, havendo variações dos territórios e divisões dos mesmos após cada colônia tornar-se independente. Por fim, espera-se que identifiquem que Cuba aparece no mapa como Capitania Geral de Cuba, no mar do Caribe.
Caso não seja possível projetar o mapa, o professor pode levar a imagem impressa.
Fonte: DUBY, Georges. Atlas historique. Paris: Larousse, 1987. p 282. Disponível em: https://i.pinimg.com/originals/42/dd/25/42dd25d9609a3864d3655c9df416679a.jpg Acesso em: 14 de fevereiro de 2019.
Contexto
Orientações: O mapa acima apresenta a divisão política da América Central na atualidade. Neste momento, peça que os alunos observem o mapa e localizem o território de Cuba, tema desta aula. Leia com a turma as informações sobre Cuba e levante alguns questionamentos:
- Onde Cuba está localizada?
- Cuba fica próximo dos Estados Unidos? O que isso tem a ver com a charge de um dos slides anteriores?
- Qual o sistema político-econômico adotado por Cuba?
- Quantos habitantes tem o país?
- A maior parte da população pertence a qual etnia?
- Segundo o IDH, que mede o índice de desenvolvimento humano, como é a qualidade de vida da população de Cuba?
Espera-se que os alunos interpretem as informações do slide e percebam que Cuba é um dos países da América Central, encontrando-se no
Mar do Caribe. O país fica muito próximo dos Estados Unidos, o que permitiu uma intervenção direta do país norte-americano nos assuntos internos cubanos. Cuba adota o socialismo como sistema político-econômico. O país tem mais de 11 milhões de habitantes dos quais a maioria (64%) é formada por brancos. Quanto à última questão, espera-se que a interpretação dos dados leve à conclusão de ser um país com boa qualidade de vida, onde as pessoas vivem até os 79 anos (em média) e com taxa de analfabetismo quase nula.
Fonte: Google Maps. Disponível em: https://www.google.com.br/maps/@19.635205,-89.8421733,5.01z Acesso em: 27 de fevereiro de 2019.
Fonte das informações: Index Mundi. DIsponível em: https://www.indexmundi.com/cuba/ Acesso em: 18 de fevereiro de 2019.
Caso não seja possível projetar o mapa, o professor pode levar a imagem impressa.
Para saber mais:
Socialismo - Segundo os filósofos alemães, “somente o proletariado (trabalhadores assalariados do campo e da cidade) é uma classe revolucionária. Por isso deveria tomar o poder político das mãos da burguesia por meio de uma revolução e implantaria a ditadura do proletariado, a qual deveria vigorar só até eliminarem-se as desigualdades sociais.
Com o fim das desigualdades, dizia Marx, a ditadura do proletariado chegaria ao fim e o socialismo cederia seu lugar ao comunismo. Na sociedade comunista, uma sociedade sem classes, não haveria exploração econômica nem outras formas de injustiça social.”
Fonte: BOULOS JÚNIOR, Alfredo. História: sociedade & cidadania, 8º ano. São Paulo: FTD, 2015. p. 297.
Problematização
Tempo sugerido: 20 minutos.
Orientações: Leia com a turma o trecho da reportagem disponível neste documento:
O editorial do jornal Estado de S. Paulo comenta sobre Cuba, o único território da América que permanece sob domínio da Espanha.
Após a leitura, levante algumas questões:
- O que o jornal quer dizer com esta frase: “Há uns pedaços da América que ainda não são americanos”?
- Qual o posicionamento do jornal em relação ao processo de Independência cubano? De que modo isso pode ser notado no texto?
- Qual o posicionamento do jornal em relação à Espanha? De que modo isso pode ser notado no texto?
Espera-se que os estudantes percebam que o texto está tratando de Cuba, o pedaço da América que ainda não é americano pois ainda não conquistou sua independência. O jornal apoia os revolucionários cubanos que lutam pela independência como se percebe em “não podemos deixar de ver com irresistível simpatia os revolucionários cubanos”. Além disso, o trecho aponta uma identificação com o povo cubano por descender também de povos indígenas, valorizando sua luta por independência. Em relação à Espanha, o jornal apresenta o país não como “pai” mas como “senhor”, que trata Cuba de modo a não aceitar sua autonomia.
Fonte: O Estado de S. Paulo. “Cuba”. 22/7/1895. p.01. In: SAIANI, Renato Cesar Santejo. Liberdade hipotecada: o processo de independência cubana na imprensa brasileira (1895-1902). Dissertação de Mestrado - Faculdade de Ciências e Letras de Assis - Universidade Estadual Paulista, 2013. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/93358/saiani_rcs_me_assis.pdf.txt;jsessionid=93DC02D86DEEE582D76EB6DF52433BD3?sequence=2 Acesso em: 24/2/2019.
Problematização
Orientações: Leia com a turma o trecho disponível neste documento:
O documento é um alerta de José Martí sobre a crescente influência dos Estados Unidos no continente americano, indicando seus interesses e o perigo da ingerência dele no processo de independência cubano. Após a leitura, levante algumas questões:
- Qual a preocupação de José Martí expressa no texto?
- Quais seriam, segundo o autor, os interesses dos Estados Unidos no processo de Independência cubano?
- Explique a frase: “Chegou para a América espanhola a hora de declarar sua segunda Independência”:
Espera-se que os estudantes percebam que José Martí está preocupado com a crescente influência dos Estados Unidos no processo de Independência cubano denunciando que há interesses ligados a questões comerciais com a Europa e, também, visando fechar negócios com o resto do mundo. Por fim, a frase final indica a necessidade de ocorrer uma independência de fato, não mais libertando-se do domínio espanhol mas da ingerência dos Estados Unidos nos demais territórios do continente.
Fonte: MARTÍ, José. Nossa América: Antologia. São Paulo: Editora Hucitec. 1980. p. 170
Para você saber mais:
Biografia: José de San Martí “nasceu em Yapeyú, povoado da atual província de Corrientes, em 25 de fevereiro de 1778. Seu pai era um militar espanhol que estava no Rio da Prata a mando da Coroa. Aos 6 anos de idade, a família voltou à Espanha, onde San Martín estudou, tendo ingressado na carreira militar. [...]
Recebia regularmente notícias de Buenos Aires, onde, a partir de 1810, havia começado o movimento pela Independência. Como membro de uma sociedade secreta que defendia as ideias liberais, estava convencido de que era preciso combater o Antigo Regime. Assim, em 1812, decidiu abandonar sua carreira na Espanha e dirigir-se ao Prata. No próprio ano de sua chegada, [...] assumiu o comando de um regimento que venceu
os espanhóis na batalha de São Lourenço. A ideia das Províncias Unidas do Rio da Prata foi proclamada em Tucumán em 9 de julho de 1816.”
Fonte: PRADO, Maria Ligia; PELLEGRINO, Gabriela. História da América Latina. São Paulo: Contexto, 2014. p. 30.
Problematização
Orientações: Leia com a turma o trecho do artigo acadêmico disponível neste documento: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/RzbK3q7qqhh2JdTCvdSXNT9A2Afx3w3UCNkMpFUtcMbbB6tPp8cdjjS6azEr/trecho-de-artigo-academico.pdf
O documento é um trecho do artigo acadêmico de Aline Helg sobre o apagamento da participação dos negros no processo de Independência de Cuba. Diferentemente do Haiti, onde mais de 90% da população era negra, Cuba tinha grande quantidade de população com descendência europeia, que a autora chama de euro-cubanos, além dos próprios espanhóis que viviam na colônia. Após a leitura, levante algumas questões:
- De acordo com o texto, por que não houve uma “guerra das raças” em Cuba?
- Por que os negros tiveram seu protagonismo histórico apagado?
- De que modo isso foi feito?
Espera-se que os estudantes percebam que não houve uma “guerra das raças” em Cuba (diferente do que ocorrera no Haiti) porque ocorreu um apagamento da participação da população negra no processo de Independência do país. Este apagamento se deu visando garantir aos euro-cubanos a tranquilidade para seguir com o processo emancipatório sem temer uma rebelião de escravizados e libertos. Isso foi feito responsabilizando apenas a Espanha pela escravidão africana, omitindo a opressão dos senhores de escravizados e jogando no esquecimento a resistência dos povos negros.
Fonte: HELG, Aline. Os afro-cubanos, protagonistas silenciados da história cubana. Revista de Estudos e Pesquisas sobre as Américas, v. 8, n. 1, p. 29-51, 2014. p. 33.
Sistematização
Tempo sugerido: 20 minutos.
Orientações:
Após a análise dos documentos da aula, retome com os alunos a charge apresentada no Contexto, pois ela pode ter novas interpretações após o aprendizado proporcionado pelos trechos da Problematização. Solicite aos alunos que recriem a charge, apresentando o processo emancipatório mais próximo ao que foi compreendido por meio dos documentos dessa aula. A ideia é que reflitam se Cuba era, de fato, uma donzela indefesa a espera de um herói ou o povo cubano assumiu o protagonismo deste processo.
A releitura da charge pode ser feita por meio de um novo desenho, cartas-manifesto, em forma de meme (com frases irônicas acima e abaixo da charge original) ou outros modos de expressão.
Para você saber mais:
Nova Escola. O que é um meme? Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/4629/o-que-e-um-meme Acesso em: 24/2/2019.
WikiHow. Como fazer boas charges políticas. Disponível em: https://pt.wikihow.com/Fazer-Boas-Charges-Pol%C3%ADticas Acesso em: 24/2/2019.
Sugestão de adaptação para ensino remoto
Ferramentas sugeridas
- Essenciais: PDF com documentos de texto, imagens e áudio ou vídeo com orientações do professor.
- Optativas: Google Sala de Aula, Google Meets, Padlet, Google Apresentações.
Contexto
Para despertar a curiosidade da turma, você pode encaminhar a charge proposta junto com alguns questionamentos.Utilize a forma de comunicação que for mais conveniente para a turma: e-mail, Whatsapp, Google Sala de Aula ou outro meio de comunicação.
Para facilitar a interpretação das fontes pelos estudantes sozinhos, algumas questões propostas no plano original foram alteradas ou excluídas, bem como novas questões podem ter sido incluídas neste material. Faça uso dos questionamentos da maneira que considerar mais eficiente para a sua turma.
Questões para refletirem:
- Quem é o personagem vestido em tons mais escuros, ao fundo? Como ele está sendo representado? O que está escrito em seu chapéu?
- Quem é o personagem que aparece mais ao centro da figura? Como ele está sendo representado? O que está escrito no seu cinto?
- Quem é a mulher presente na imagem? Como ela está sendo representada? O que está escrito no seu cinto?
Questão para responderem:
- O que o autor quis representar nesta charge?
Estabeleça um prazo para que os estudantes enviem as respostas. Eles podem encaminhá-las por escrito, áudios ou vídeos, no próprio grupo da sala.
Então, encaminhe o objetivo da aula, os dois mapas, as informações que o segundo mapa traz e alguns questionamentos.
Questões para refletirem:
- Onde Cuba está localizada?
- Quantos habitantes tem o país?
- A maior parte da população pertence a qual etnia?
Questões para responderem:
- Cuba fica próximo dos Estados Unidos? O que isso tem a ver com a charge apresentada anteriormente?
- Qual o sistema político-econômico adotado por Cuba?
- Segundo o IDH, que mede o índice de desenvolvimento humano, como é a qualidade de vida da população de Cuba?
Dê um tempo para que os alunos possam responder estas novas questões, assim como nas questões sobre a reportagem.
Você pode encaminhar pequenos vídeos ou áudios pontuando questões que eles possam não ter percebido ou compreendido a respeito dos materiais apresentados e respondendo dúvidas que os alunos possam ter.
Outra alternativa para este momento pode ser encaminhar todas as fontes para a turma junto com o objetivo da aula e os questionamentos e pedir para que os alunos enviem as respostas para serem compartilhadas com os colegas. Outra possibilidade é marcar uma aula síncrona com a turma para ouvir as análises e fazer um debate, enquanto esclarece dúvidas que possam ter ficado e acrescenta informações.
Problematização
Nesta etapa da aula, você pode propor que os alunos trabalhem agrupados ou individualmente. Para trabalharem agrupados, eles podem se comunicar por meio de Whatsapp, e-mail, Facebook ou qualquer outra ferramenta. O importante é que troquem informações e se auxiliem na análise das fontes. Você pode deixar que se agrupem livremente ou pode separá-los em duplas, trios ou grupos, de acordo com o seu conhecimento sobre a turma.
Você pode encaminhar todas as fontes de uma vez, com todos os questionamentos, ou iencaminhá-las progressivamente, enviando uma fonte com os questionamentos, aguardando a resposta dos alunos e, então, enviando a próxima. Faça assim sucessivamente.
Outra alternativa pode ser distribuir as fontes entre os alunos, de acordo com o nível de dificuldade deles e seu conhecimento sobre a turma. Garanta que cada aluno ou grupo receba uma ou mais fontes, acompanhadas das respectivas questões, mas não necessariamente todas elas. Se você estiver utilizando o Google Sala de Aula, é possível criar atividades diferentes e designar cada uma para alunos diferentes.
Questões:
Trecho de do jornal Estado de S. Paulo
- O que o jornal quer dizer com esta frase: “Há uns pedaços da América que ainda não são americanos”?
- Qual o posicionamento do jornal em relação ao processo de Independência cubano? De que modo isso pode ser notado no texto?
- Qual o posicionamento do jornal em relação à Espanha? De que modo isso pode ser notado no texto?
Alerta de José Marí
- Qual a preocupação de José Martí expressa no texto?
- Quais seriam, segundo o autor, os interesses dos Estados Unidos no processo de Independência cubano?
- Explique a frase: “Chegou para a América espanhola a hora de declarar sua segunda Independência”:
Artigo sobre o apagamento da participação de negros na independência de Cuba
- De acordo com o texto, por que não houve uma “guerra das raças” em Cuba?
- Por que os negros tiveram seu protagonismo histórico apagado? De que modo isso foi feito?
Reserve um momento para que os alunos possam compartilhar uns com os outros as respostas às questões e o que aprenderam com a análise das fontes. Para isso, eles podem escrever um texto ou gravar um breve áudio ou vídeo e encaminhar para o restante da turma. Se possível, você pode marcar uma aula síncrona com a turma para que eles possam compartilhar as análises sobre as fontes.
Sistematização
Para a produção da charge, os alunos podem fazê-la em folha sulfite ou de caderno, e enviar fotografias das produções, ou fazê-la no computador ou celular, utilizando aplicativos ou programas que permitem edição de texto e imagem, como o Google Apresentações.
Você pode criar um mural no Padlet para que os alunos postem as charges.
Convite às famílias
Incentive os estudantes a compartilharem as criações com os familiares e amigos através das redes sociais.
Para conhecer um pouco mais sobre a cultura da América Latina, as famílias podem fazer visitas virtuais ao Memorial da América Latina, através do aplicativo gratuito do memorial, disponível para smartphones Android e IOS.
Links para tutoriais sobre as ferramentas propostas neste plano:
Google Sala de Aula (como criar e postar atividades).
Google Sala de Aula (como criar uma turma).
Google Drive (como organizar pastas).
Google Meet (como criar uma reunião online).
Padlet (como usar).
Google Apresentações.
Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores de Nova Escola
Professor: Guilherme Fraga
Mentor: Bianca Silva
Especialista: Sherol dos Santos
Assessor pedagógico: Oldimar Cardoso
Ano: 8º ano do Ensino Fundamental.
Unidade temática: Os processos de Independência nas Américas
Objeto(s) de conhecimento: Independências na América espanhola.
Habilidade(s) da BNCC: EF08HI13 Analisar o processo de Independência em diferentes países latino-americanos e comparar as formas de governo neles adotadas.
Palavras-chave: Cuba, independência, Estados Unidos, José Martí, negros.
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