Atividade para impressão - Música "Suco Gelado"
Plano de Aula
Plano de aula: Atividade de revisão simplificada: Jogo com nomes (crachás)
Plano 3 de uma sequência de 3 planos. Veja todos os planos sobre Nome próprio
Sobre este plano
Este slide não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.
Sobre esta aula: esta é 3ª aula de um conjunto de 3 planos de aula com foco em análise linguística e semiótica. A finalidade desse conjunto de planos é Identificar e construir o próprio nome dando ênfase na segmentação em sílabas e na relação fonema-grafema.
Materiais necessários:
- Painel com nomes de todas as crianças, escritos com letra de fôrma maiúscula e em estrutura de uma lista;
- Caixa de sapato com uma abertura na tampa suficiente para que a criança consiga enfiar a mão e retirar um crachá.
Dificuldades antecipadas: Observe, professor, os estudantes que possuem dificuldades em compreender o conceito de sílaba, bem como, identificar suas posições nas palavras. Perceba se:
- O estudante está motivado para brincar? Em caso negativo, investigue se a dispersão está relacionada por não estar entendendo o conceito de sílaba, e assim não conseguindo participar efetivamente das brincadeiras. Nesse caso, faça agrupamento produtivo formando duplas em que um amigo mais experiente quanto ao sistema de escrita, possa auxiliá-lo.
- Por exemplo, uma criança com hipótese silábica com valor sonoro (portanto mais atenta ao universo escrito, principalmente à questão fonema-grafema) com uma criança com hipótese pré-silábica (que muitas vezes não se atentam às letras, suas posições em uma palavra, etc).
- Se por ventura, uma criança com hipótese silábica se mostrar com muita dificuldade em jogar agrupe-a com uma criança com hipótese silábica alfabética ou alfabética.
- Lembre-se de que os agrupamentos produtivos devem ser compostos por crianças com hipóteses próximas para não se correr o risco de que toda a responsabilidade fique com aquele que sabe mais, já que a distância de compreensão entre as crianças é muito grande.
Referências sobre o assunto:
- Livro: Psicogênese da língua escrita, de Emilia Ferreiro e Ana Teberosky;
- Livro: Psicopedagogia da linguagem escrita, de Ana Teberosky;
- Livro: Aprender a ler e escrever, de Ana Teberosky;
- Texto: https://novaescola.org.br/arquivo/nome-proprio/. Acesso em 03 jul. 2018
Tema da aula
Tempo sugerido: 2 minutos
Orientações:
- Inicie a aula perguntando à turma se alguém sabe o que é “um crachá”.
- Depois de chegarem à conclusão de que se trata de um objeto de identificação, pergunte:
- Vamos construir os nossos crachás?
- Como poderíamos fazê-lo?
- Onde o usamos? Em casa? No mercado? Na escola?
- Conclua dizendo que:
- Os crachás servem para facilitar a comunicação entre as pessoas, pois ajuda com que memorizem os nomes uns dos outros.
Introdução
Tempo sugerido: 8 minutos
Orientações:
- Inicie a aula propondo a brincadeira “Suco gelado, cabelo arrepiado” (a letra da música está em um arquivo para impressão no material complementar):
- As crianças devem ficar em uma roda;
- Todos cantam a música e passam uma bola;
- Quando a bola cair, deve-se verificar a letra que estava sendo recitada;
- Quem deixou a bola cair deve dizer o nome de algum amigo ou amiga que começa com aquela letra;
- Caso não tenha um amigo (a) cujo nome inicie com aquela letra, pode-se dizer o nome de alguém fora do círculo dos amigos da escola.
- Após algumas vezes de brincadeira, provoque-os dizendo que tem um novo desafio para as crianças e envolve uma caixa surpresa e os seus nomes. Pergunte:
- Alguém sabe o que é uma caixa surpresa?
- Alguém já brincou?
- Como foi essa brincadeira?
- Por que será que essa caixa tem o nome de “caixa surpresa”?
- Permita que as crianças manuseiem a caixa, mas com ela lacrada - apenas para aumentar o suspense.
- Então, desafie-os:
- Vamos montar uma “caixa surpresa” com os nossos nomes?
- Em seguida, proponha que as crianças formem duplas e com o apoio do “painel de nomes” (se necessário) peça que elas escrevam o nome do amigo da dupla em um crachá.
- Agrupe as crianças pela sua hipótese de escrita. Lembrando que um bom agrupamento é aquele que as crianças possuam hipóteses próximas onde se ajudarão e não um fará pelo outro. Assim, os estudantes com hipóteses pré-silábicas devem ficar com os de hipótese silábica; os alunos com hipótese silábica alfabética com os de hipótese alfabética; ou ainda, os com hipótese alfabética iniciantes com os com hipótese alfabética mais experientes.
- Após a escrita, a criança que escreveu entrega o crachá para o seu amigo (dono do nome) para que ele faça a revisão:
- Peça para que a criança leia o nome e confira se todas as letras do seu nome estão lá.
- Caso você perceba que a criança não domina a escrita do próprio nome, pergunte a ela, onde tem escrito o seu nome para consulta (painel dos nomes, nas etiquetas dos cadernos e livros, etc) incentive-a a buscá-lo.
- O dono do nome faz a conferência do seu nome:
- Caso esteja correto, entrega para a professora para a última revisão.
- Caso esteja errado, devolve ao amigo que o escreveu e aponta onde precisa ser consertado / reescrito.
- Após a constatação de que os nomes estão corretos, guarde os crachás na caixa surpresa.
- Escreva o seu nome em um crachá e participe da brincadeira também, para que as crianças sintam-se, ainda mais, motivadas.
- Prepare três fichas onde estará escrito em cada uma delas:
- 1ª SÍLABA;
- SÍLABAS DO MEIO;
- ÚLTIMA SÍLABA;
- Guarde essas três fichas com você para utilizá-las a cada vez que um crachá for sorteado.
Desenvolvimento
Tempo sugerido: 25 minutos
Orientações:
- Forme um círculo com os estudantes.
- Explique a eles que cada criança sorteará um crachá e entregará de presente ao seu dono.
- Oriente que ao sortear o crachá, a criança não poderá dizer o nome que está no crachá, mas terá que dizer apenas a parte do nome que a professora disser, para que as outras crianças deduzam de quem é o nome.
- Dê o comando para o início do jogo: Uma criança sorteia um crachá e você pega a ficha 1ª SÍLABA.
- Peça que a criança leia somente a 1ª sílaba (se preciso, permaneça ao seu lado para auxiliá-la tanto na leitura, quanto na identificação de qual parte do nome está se referindo).
- Anote no quadro ou em uma folha de papel para que todos visualizem.
- Caso necessite, faça mais intervenções, como por exemplo (supondo que o nome da criança seja CLARICE):
- Vejam, esse nome tem três sílabas, mas a primeira sílaba é CLA _______ _______.
- Viram, faltam mais duas sílabas para deduzir de quem é esse crachá. De quem será?.
- Quando alguma criança deduzir o nome que está no crachá, então o estudante que o sorteou, o entrega ao dono.
- A próxima criança sorteará o crachá e você pegará a ficha “SÍLABAS DO MEIO” e procederá da mesma forma, problematizando e provocando as crianças com questionamentos:
- _______ RI ________, vejam esse nome tem a sílaba RI no meio.
- Esclareça dizendo que não é RRI e sim RI. Que o som dessa sílaba é “mais fraco”, e assim dizemos que o som é brando.
- Alguém conhece alguma palavra que tenha a sílaba RI?
- Vejam, agora a última sílaba é GA. Eu tive um aluno que para escrever GA ele usava o H. Cuidado! Olhem com atenção o seu crachá. Nós estamos falando da sílaba GA e não da letrinha H.
- Mais uma vez, quando o nome for deduzido, o crachá deve ser entregue ao seu dono, reiniciando a brincadeira com a próxima criança.
- Faça questionamentos e provocações com as sílabas que formam os nomes, estimulando-os a pensar em quais outras palavras são utilizadas, como no exemplo anterior.
- Caso algum nome não tenha as sílabas mediais e a ficha correspondente seja “SÍLABAS DO MEIO” justifique às crianças que como o nome é formado apenas de suas sílabas, ele só tem a primeira e a última sílabas.
- Então, vá para a próxima ficha “ÚLTIMA SÍLABA” e a use para esse nome.
- O crachá deverá ser fixado à roupa para ser usado durante o dia nos diferentes ambientes escolares (procure conversar com os demais funcionários, convidando-os a cooperar com a atividade: que se proponham a chamar as crianças pelo nome, e que caso não saibam, consultem o crachá - demonstrando assim, às crianças, a sua funcionalidade social).
- Siga com o sorteio até que todos recebam o seu crachá.
Fechamento
Tempo sugerido: 15 minutos
Orientações:
- Conclua a atividade pedindo que as crianças escolham dois amigos que tenham alguma sílaba como as de seu nome, por exemplo: CLARICE e CLARA; CLARA e RAFAELA (e aqui cabe a problematização dos diferentes sons da letra R); BENTO e GILBERTO, etc.
- Caso não haja essa coincidência com alguma criança, forme um grupo ou grupos de crianças (depende do número de nomes sem sílabas similares) que as sílabas são todas diferentes.
- Socialize com as crianças os nomes das crianças onde não foram encontradas sílabas iguais em outros nomes. Escreva-os na lousa e peça que as crianças confiram se realmente aquelas sílabas não aparecem em seus nomes.
- Anote no quadro o título “MEUS AMIGOS” e peça que copiem em seu caderno.
- Oriente que nas linhas abaixo os alunos devem escrever os nomes desses amigos que encontraram com sílabas iguais de seu nome.
- No quadro, onde todos possam ver, construa uma tabela com algumas colunas que tenham nomes com sílabas iguais, por exemplo a coluna CLA que terão os nomes CLARICE E CLARA, ou ainda, a coluna BRI que terão os nomes SABRINA e GABRIEL, etc.
- Incentive as crianças a participar da construção dessa tabela citando os nomes possíveis nas colunas. Seja a escriba, escrevendo na lousa.
- Grife as sílabas que são iguais.
- Distribua uma tabela para que as crianças também escrevam individualmente e peça que elas também destaquem as sílabas iguais (o arquivo com a tabela está disponível no material complementar).
- Atente-se à quantidade de nomes que surgirão com sílabas iguais. Se forem muitos, analise se a escrita de todos os nomes é pertinente. Decida de acordo com as possibilidades de cada criança. Para as crianças mais disponíveis à escrita incentive-os a escrever mais, agora para aquelas que apresentem mais dificuldades que escrevam menos nomes.
- Observe professor os estudantes que possuem dificuldades em compreender o conceito de sílaba, bem como, identificar suas posições nas palavras.
- Perceba se:
- O estudante está motivado? Em caso negativo, investigue se a dispersão está relacionada por não estar entendendo o conceito de sílaba, e assim não conseguindo participar efetivamente das brincadeiras.
- Nesse caso, faça agrupamento produtivo formando duplas em que um amigo mais experiente quanto ao sistema de escrita possa auxiliá-lo. Novamente recorrendo à ideia de que as hipóteses de escrita das crianças devem nortear a escolha de quais estudantes trabalharão juntos. As hipóteses de escritas devem ser próximas uma da outra, por exemplo: aluno com hipótese silábica sem valor sonoro com aquele que possui a hipótese com valor sonoro, ou ainda, um estudante com hipótese silábica com valor sonoro junto com outro com a hipótese silábica alfabética.
Sugestão de adaptação para o ensino remoto
Recursos indicados
- Necessários: canais de comunicação (como WhatsApp ou e-mail), para envio das sugestões de atividades e das orientações.
- Opcionais: canais para aulas online – como o Google Meets ou o Zoom (veja como usá-lo no tutorial disponível aqui) – e Google Jamboard (tutorial disponível aqui).
Introdução
Envie, por WhatsApp ou outro canal de comunicação, um áudio ou vídeo dirigido às crianças e às famílias. Nessa comunicação, apresente qual será a atividade dessa aula: “BRINCANDO COM OS NOMES DOS COLEGAS”. Explique que enviará alguns nomes para serem lidos, mas quando for pedido que gravem um áudio não deverão ler o nome todo, apenas a parte que você solicitar.
Se possível, organize grupos de alunos no WhatsApp conforme a orientação do slide Introdução.
Desenvolvimento
Envie o nome de um aluno (utilize letra de fôrma maiúscula) aos diferentes grupos e solicite que uma criança do grupo leia a primeira parte do nome. Siga as orientações a partir do 5º item do slide Desenvolvimento e faça algumas das intervenções propostas, considerando os saberes dos alunos e o tempo da atividade remota (talvez seja possível apenas uma ou duas delas). Repita a atividade algumas vezes com outros nomes, desafiando o grupo a brincar novamente.
Fechamento
Envie a cada grupo ou cada criança uma lista com 5 a 7 nomes, para que comparem quais têm partes (sílabas) semelhantes. As crianças podem verbalizar ou digitar a resposta. Considere a 6ª, 8ª, 11ª e 13ª orientação do slide Fechamento.
É importante que você valorize o trabalho dos alunos: não é momento de corrigir, e sim de observar a produção de cada aluno e, assim, replanejar essa mesma atividade considerando o desempenho que tiveram.
Convite às famílias
A família pode ser convidada a realizar essa mesma atividade utilizando seus próprios nomes ou de outras pessoas com as quais a criança convive.
Alfabetização
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